sábado, 13 de outubro de 2007

Com as Mãos Vazias

"Sempre que te possuo - amor -
entre os meus braços
não sei como é que chegas
nem sei como te vais,
quando vou procurar-te
te encontro tão distante
que me parece que não voltarás mais.
Era inverno de angústia
a derradeira vez.
Vieste
E rebrotou meu corpo de um pouco de alegria.
E quando eu já pensava
que nem tudo era triste,
estremeci de novo com minhas mãos vazias..."
Pablo NerudaIn:”O Rio Invisível”

Um comentário:

Gisele Lima disse...

Neruda...Sempre Neruda...inegualavel